A Prefeitura de Joaquim Távora,por meio da Secretaria Municipal de Educação/ Divisão de Cultura realizou ontem quinta-feira (07 de Setembro), solenidade em comemoração aos cem anos da Estação Ferroviária Afonso Camargo.

O evento aconteceu na Estação, a partir das 8h, o anfitrião chefe da Divisão de Cultura Tavorense Flávio Luís Ribeiro '' Flávio Cuervo'', deu às boas vindas a todos e desejou um bom evento.

A programação contou com a presença do prefeito Reginaldo Vilela e secretários.

Foram convidados para o hastemento das Bandeiras Doracina Martins da Associação de Catadores do Lixo Reciclável (ACACIAS), último chefe da Estação Ferroviária Afonso Camargo Vanderlei Baldrin e o presidente do Batalhão de Proteção de Linha Férrea (BPLF), região norte Francisco Castilho.

Após o hasteamento das bandeiras com entoação do Hino de Joaquim Távora e Hino Nacional Brasileiro.

As fanfarras das escolas da rede municipal de ensino São José, São Sebastião, Janina de Lima Cavalheiro e Distrital do Campo Natal Panichi, deram um show a parte abrilhantando às comemorações do centenário.

Em seguida foi feito o descerramento da placa dos cem anos. 

“Celebramos hoje o centenário da Estação Ferroviária Afonso Camargo é um prazer celebrar esta data junto com a população tavorense, neste local que hoje é patrimônio histórico, rico de memórias de tantas pessoas que aqui ajudaram a construir a história do nosso amado município, destacou o prefeito Reginaldo Vilela.

O professor da UTFPR de Cornélio Procópio Roberto Bondarik, fez um breve relato sobre os momentos históricos vividos na estação e em nossa região norte pioneiro paranaense.

Durante todo dia aconteceu exposição de Artes Manuais, brinquedos para a criançada, pipoca, algodão doce e muita animação.

Foram apresentadas também a peça teatral '' Nos Trilhos da Imaginação'', levando o público às lágrimas tamanha grandeza do espetáculo teatral.

A ESTAÇÃO 

Inaugurada em 07 de setembro de 1923, a estação se chamava Afonso Camargo, o mesmo nome da pequena vila de sertanejos que viria a se tornar Joaquim Távora.

Tombada pelo Patrimônio Cultural do Paraná, desde 2.000, a edificação de madeira foi destruída po um incêndio em 2013. O espaço foi reconstruído para abrigar o  Museu Memorial Tavorense, com acervo disponibilizado pela população local, e a divisão de cultura do município.

A linha férrea do Paranapanema foi rota de passageiros e trens de carga, ligava as cidades de Jaguariaíva e Marquês dos Reis, passando por Joaquim Távora, indo ao encontro da estrada de ferro São Paulo-Paraná. A rota caiu em desuso depois da abertura da linha Apucarana-Uvaranas, de 1975.